sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Um garoto de ouro

Entrei no bar do Peidorreiro Leproso e pedi uma garrafa de cerveja skinheadskariol...Até aí tudo bem, mas quando eu enchi o copo e apreciei o sabor senti um leve gosto de feses amargas no pastoso liquido da bebida. De imediato pensei: “ que merda está esta droga”.


Mesmo assim acabei por beber todo o conteudo do frasco de vidro levemente translucido, pois já havia pago mesmo. Neste mesmo dia quando fui assistir o jornal racional uma das noticias era que havia um vazamento em um encanamento antigo de uma fossa nas proximidades da fabrica envazadora das garrafas daquela cerveja o que havia de fato contaminado todos os reservatórios . Estava explicado o sabor diferente que havia eu experimentado

No dia seguinte marquei alguns exames como de fezes, urina e sangue para me conscientizar do meu pleno estado de saúde póz-beber cerveja misturada com bosta. Qual não foi minha surpresa, a única coisa diferente encontrada no meu organismo era uma absurda quantidade de ouro correndo junto com meu vermelhopaixãosangue dentro das minhas veias. Este curioso caso chamou a atenção da comunidade cientifica do mundo inteiro, pois se tratava de um caso absurdo, inexoravelmente intangível dentro de um contexto humano. Abriu-se então uma enorme necessidade de uma pesquisa profunda para desvendar o estranho e milagroso fenômeno do meu organismo.

Entretanto, como se tratava do organismo do Bilú e não do organismo de uma ratazana de esgoto ou de laboratório, eu determinei que nenhum cientista louco iria pesquisar meu ilustre e perfumado corpo. Cessaram as pesquisas e imediatamente passei a degustar uma rica e saborosa dieta baseada nas minhas próprias feses e quando não "bostava", comia qualquer merda que visse na frente. Apartir disso iniciei algumas sessões de hemodiálise para retirar o excesso de ouro que corria na minhas veias.

Meses depois, dentro do meu quarto encontravam estocadas algumas toneladas de ouro 18 ki lates mais que qualquer cachorra graduada em lati mento canino de cachorros. Foi assim que consegui toda minha fortuna para comprar alguns castelos na Suécia e na escócia, minha coleção de aviões e helicópteros. Uma ilha só minha na Califórnia, um pedaço da lua, um pedaço do sol, uma galáxia distante e outros tantos de coisas que e admiro.

Agora você já sabe o motivo pelo qual muitas vez é atribuída a minha pessoa a seguinte expressão. “Bilú, um garoto de ouro!”

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