terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Veneno...

Peido fedido que habitava minhas tripas
Saiu ainda quente pelo buraco do meu cu
Misturou-se com o oxigênio e entrou no seu pulmão
Irritou os teus olhos. Envenenou-te
Deixou-te com ânsia de vomito
E te fez perder a consciência
Embriagado pelo meu peido
Sem respiração você se sente sufocado
Mas não é nada mais que um sintoma da paixão
Peido fatal da morte
Para o viciado, não existe tratamento
Aos poucos consome os teus neurônios
Não é droga, não é remédio
Mas tudo que você precisa para manter-se vivo
É inalar meu singelo peido envenenado

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