sábado, 15 de março de 2014

O Demônio devorador de fetos

Tudo isso aconteceu comigo, quando eu voltava pra casa do trabalho, já tarde da noite, sob o véu de uma chuva fina. Naquela ocasião, um problema corriqueiro do trabalho havia causado o meu atraso, o que não era a primeira vez que ocorria, tampouco seria a última, caso não acontecesse o que venho aqui relatar.
Minha casa ficava em um condomínio afastado da cidade e do meu emprego, gastava cerca de 30 minutos de carro. Em dias de calor era uma estradinha cativante, pois preservava um clima fresco mesmo nos dias mais quentes de verão.  A estrada não tinha asfalto e ficava as margens de um rio, cercado por grandes árvores e povoada por pássaros, sagüis esquilos e muitos outros animais. Mas esta aparência benevolente tomava um ar macabro durante as noites, principalmente quando chovia.
Eu era casado e minha esposa, madame Fofura, estava esperando nosso primeiro filho, há cerca de três meses. Como eu a amava! Oh Deus, ela era a razão da minha vida. Sim, eu estava levando a vida que pedi a Deus. Queria chegar logo em casa, vê-los seguros e protegidos.
Devido a algum problema, ocasionado provavelmente pela chuva, a companhia de telefone estava sem sinal e não consegui comunicá-la do imprevisto que ocasionara o meu atraso. Minha ansiedade por chegar logo em casa, me fazia acelerar cada vez mais, e à medida que o carro ganhava velocidade, em mesma proporção aumentava também a chuva e o frio. Minha visão foi ficando cada vez mais comprometida, e ao fazer uma curva fechada, colidi violentamente contra uma árvore que a chuva derrubara. Felizmente eu estava com cinto de segurança, e tive apenas alguns ferimentos nas mãos e nos pés... Nada grave. Mas eu ainda estava longe de casa e uma revolta gigantesca se apoderou de mim, ia ter que terminar o trajeto a pé. Impaciente e exausto caminhei por mais de uma hora debaixo daquela chuva, daquela noite gelada de outono.
Após percorrer o ultimo trecho sombrio da estrada, ornamentada por bambus encurvados até o chão, pude avistar no alto da colina, minha pequena casa, e fiquei um tanto assustado por não ver nenhuma luz acesa. Sai correndo, bastante preocupado, queria saber o que estava acontecendo.
Cheguei em casa, ofegante, a porta estava trancada e com todas as luzes apagadas. Chamei pela minha amada, e tudo que ouvi foram os uivos do coiote e o sopro do vento que assombrava a minha alma. Experimentava então um sentimento de pânico!
Corri para nosso quarto e ao ascender a luz, meus olhos viram a imagem que acabara com minha vida. Minha amada esposa estava deitada em nossa cama, com a barriga para cima. Não havia peles no rosto, nos braços nem nas pernas, era um corpo em carne viva! Mas nada dessa assombrosidade de comparava com a monstruosidade que se segue.
Havia marcas de mordidas, aparentemente humanas, nas costelas e nos seios e tudo que tinha na barriga era um rasgo, feito com mordidas, e o pior de tudo: Meu filho tinhas sido arrancado violentamente! Nosso bebê tão esperado não estava mais em seu ventre!
Eu não pude acreditar nos que os meus olhos viram, não tenho palavras que expressem minha revolta diante de tamanha atrocidade. Perdi tudo de mais importante na minha vida. Relutante, não me rendi e vasculhei a casa em busca do feto. Sem sucesso. Não encontrei nada, nem sequer um único vestígio.
Rendi-me. Derrotado, em prantos, exausto e possuído pelo desespero, decidi passar minha ultima noite com minha esposa. Deitei junto ao cadáver, já duro e gelado. Abracei-o, beijei-o  e adormeci ao seu lado.
Acordei sendo carregado por policiais que me jogaram em um camburão e me levaram em uma sala fria e pouco iluminada. Fui espancado sem saber o que estava acontecendo. Perdi vários dentes, me quebraram muitos ossos, até que em um momento, a fúria dos cassetetes cessou-se.
Eram cinco policiais que me rodeavam, e todos eles gargalhavam diante de meu estado. Nem toda dor que meu corpo sentia se comparava com agonia que aqueles risos me proporcionavam. Eu não suportava, eu agonizava e me contorcia. Minha cabeça estava sendo esmagada por dentro, eu não suportava mais tanta angustia no meu coração. As risadas que me atormentavam eram cada vez mais ensurdecedoras. Eu comecei a gritar, a gritar e a gritar. Gritava cada vez mais alto, até que não pude suportar e confessei!
Sim, eu confesso! Eu arranquei o feto com meus dentes e o devorei ainda vivo!


Madrugada Sinistra

Nesta madrugada, acordei com um barulho de pratos caindo no chão, na cozinha e em seguida ouvi o choro de uma criança. Sem entender o que estava acontecendo, me dirigi até lá, haja vista que eu estava sozinho e com todas as portas devidamente trancadas.
O que estava acontecendo? Pensei.
Fui caminhando descalço pelo corredor escuro que dava acesso ao local do incidente e de repente o choro cessou – se. Fui surpreendido por um escorregão ao sentir um liquido levemente aquecido nos pés e conseqüentemente tive uma queda que me fez bater o crânio violentamente contra o chão.
Desmaiei.
Ao recuperar os sentidos, constatei que o líquido que me derrubou era sangue. Eu podia escutar uma respiração um tanto ofegante, realizada com grande dificuldade, então ascendi a luz e uma criatura pouco comum se revelou para mim.
Era um corpo humano de aproximadamente oitenta centímetros com uma faca cravada no lado direito do peito. Possuía duas pernas, dois braços e duas cabeças. Sim, se tratava de gêmeos siameses...
A cabeça esquerda ainda respirava com grandes dificuldades, e a da direita estava com a boca escancarada, olhos arregalados e babando sangue!
Intrigado, eu olhava fixamente para a cabeça ainda viva, e esta balbuciou suas ultimas palavras:
“Venci a guerra! Oito anos convivendo com esse vigarista! Nunca mais vai me perturbar”
Depois disso, ele vomitou sangue, sua respiração parou, e já sem vida, ficou me encarando...

Estou ainda estarrecido e confuso olhando para o cadáver, sem entender nada, principalmente, sem entender se o que ocorreu foi suicídio ou assassinato...
 

O Escaravelho do diabo

Estava eu agora pouco no banheiro me barbeando tranquilamente quando fui surpreendido por um inseto  grande e negro, do tamanho de uma cereja voando e entrando na minha orelha. O desgraçado me picou, doeu tanto que me fez perder o controle do barbeador, acabei me cortando e nem tive tempo de matar o infeliz.
O corte foi tão grande e profundo que atingiu uma artéria e uma bica de sangue espirrou, manchando o espelho e os azulejos mais próximos.
Sai correndo desesperado, com destino ao upa.
Fui costurado com sete pontos e uma cicatriz bem grande e feia vai ficar na minha bochecha esquerda, além de estar agora  com a orelha direita toda  inchada, parecendo um pão de hambúrguer.
Tenho certeza que aquele bicho maldito se tratava do escaravelho do diabo.

O Assassinato de Lilian Ligéia





A insônia me fazia virar de um lado para outro na cama e minha conciência pesada como chumbo esmagava minha tranquilidade. Na noite anterior, mais precisamente na sexta feira, assim como de costume, fui até uma taverna, próxima de minha casa, em uma colina de ventos  refrescantes de uma região pouco povoada, afogar em álcool, devaneios de minha conduta perturbada.
A música que tocavam, animada e alta, fazia as pessoas presentes, muitas delas, embriagadas, dançar, sorrir, gritar e aplaudir.
Eu apenas observava de longe, com olhar acuado e imaginativo, enquanto esvaziava minha caneca de vinho. Lá pela quarta ou quinta avistei Lílian Ligéia, tomando uma bebida parecida com suco de laranja, talvez com um pouco de rum.
Nós nos conhecíamos, creio que há pelo menos dois anos, e sabia que ela me admirava e tinha amor pela minha pessoa.
Num estado iminente entre loucura, embriaguês e conciência nossos olhares se cruzaram, e me aproximei . Não lembro exatamente o que disse ao seu ouvido, apenas lembro que saímos imediatamente daquele recinto excessivamente barulhento, e fomos até meu carro, estacionado em uma rua sem saída,  trezentos metros adiante.
Após adentrar ao veículo e checar que as portas estavam devidamente travadas eu revelei para Lílian que o olhar que seus olhos  refletiam me causavam terror e pânico. Ela sem entender nada ficou boquiaberta, e também não deixei que proferisse palavra alguma.
Fechei meu punho e com um golpe certeiro, quebrei lhe o nariz e entre lágrimas e sangue escorrendo, um soluçar de um choro piedoso apenas ouvi o balbuciar indignado das seguintes palavras:
"O que é isso seu monstro?"
Nada disse, e violentamente agarrei-lhe o pescoço apertando com toda minha força, enquanto meus dentes mordian-lhe os decotes exaltados e arrancava-lhe os mamilos. Ela sacudia seu corpo frágil tentado em vão se livrar de minhas garras. Enquantos gemia, eu sentia seus batimentos cardíacos cada vez mais acelerados e sua boca espumando saliva, até que não mais respirava...
Ela já não fazia mais parte do mundo dos vivos e então adormeci agarrado com o corpo da defunta e só acordei quando os primeiros raios de sol varriam as sombras da madrugada.
O que me encheu de tremor no entanto não foi ter assassinado Lílian, fiquei feliz por faze-lo. O que tem me amaldiçoado a alma foi ter acordado sozinho no carro, constatando que misteriosamente o cadáver de Ligéia havia desaparecido.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Feitiço do coração ensanguentado

Fui para a casa de a minha avó visitá-la. Como de costume, todo sábado a tarde passava em sua humilde residência, para conversar com ela. Era viúva do meu velho avô que trabalhava na roça, em troca de um mísero salário mínimo, mas chegou um dia que o pobre coitado embarcou para uma terra distante e desconhecida.
Bom... Naquele dia, era apenas mais uma visita rotineira na casa da velha e admito que secretamente sempre aproveitava a oportunidade de saborear algum doce, pudim, bolo, quindim ou qualquer saboroso quitute que suas habilidosas mãos de cozinheira preparavam. Curiosamente, neste dia ela sorridente me recebeu trazendo em suas frágeis mãos um coração humano, escorrendo sangue  e ainda  fazendo movimentos repetidos. Imagino que o recém defunto dono do orgão ainda vertia sangue e deveria ter a temperatura exata de uns vinte graus celsius a mais que a temperatura ambiente, e um termometro indicaria  naquela ocasião de tarde de outono, uns 20° C. Eu boquiaberto, me impressionei, mas não com a chocante cena, e sim com as seguintes  palavras que aquela boca  proferiu:
- Sua mãe não quis mais viver e pediu que eu te oferecesse seu próprio coração e te desse de beber o sangue... Venha meu netinho, colhi o sangue dela em uma jarra e aproveite que está quente ainda. Venha saborear... Verás que não deves fazer uma desfeita a quem tem pariu!



Uma risada diabólica ecoou pelas montanhas...


Fixei meus olhos no obscuro olhar maligno da velha e sem mencionar palavra alguma, ela me convidou a entrar na cozinha. Vi sobre a mesa, o cadáver. Morta minha mãe já estava, e com os olhos ainda abertos.  Na parede ao lado  li a seguinte escritura, redigida com sangue:
"É com as ordens do grande demõnio que ofereço a você, meu filho querido, meu coração e meu sangue. Entre no circulo mágico e aceite o que vovó te oferece. Adeus meu querido."
E mais uma vez, obediente como sempre, segui essas instruções. O referido círculo, de fato estava desenhado no chão e ao entrar nele, minha avó me entregou o coração, tão logo como um vicking, o devorei, tal como faria com um lanche do gordão em um momento de fome. Era delicioso. Após comer, recebi uma jarra de vidro com sangue e em cada gole sentia-me como um perdido no deserto sem agua á muitos dias, entretanto o sabor do sangue trazia uma sensibilidade alcólica semelhante a encontrada no verde conteúdo do absinto. Me entorpeci com sangue materno dentro do circulo mágico e em seguida recebi um pergaminho de um bezerro virgem que uma jovem vaca levara em seu ventre, escrito as seguintes palavras:
"Juro perante ao grande demônio que o remunerarei durante o prazo de treze anos por todos os bens que me concederá."
É... fui obrigado a ler, caso contrário minha vovózina arrancaria minha cabeça com um machado que ela segurava na mão, e o texto prosseguia:
"Lúcifer, dirigente de todos os anjos rebeldes, suplico que conceda vossa aprovação ao convite que me proponho a fazer a vosso grande ministro, pois é meu desejo fazer com ele um grande pacto."
Eu recitei essas palavras meus amigos, e diante de mim surgiu o demônio invocado. 

Naquele momento enquanto eu tremia e sentia ardor em meus olhos, devido á imaculada névoa de íons trazida das trevas, surgiu diante de mim o tal ser demoníaco. Não tinha chifres nem rabo, e também não trazia com si o cheiro de enxofre que tanto se fala. Era uma mulher de cabelos castanho escuro, baixa e magra, exalando o suave aroma do raro perfume Cabana Night Clube.
Então, dispensando apresentações e cumprimentos, apenas me disse:
“Pronto querido. Você está livre agora para realizar todos os seus desejos e ser feliz!”
Após dizer essas palavras a criatura desapareceu. Minha avó caiu morta no chão, e foi imediatamente absorvida pelo piso, da mesma forma que uma esponja absorve líquidos. O cadáver da minha mãe se transformou em pó e eu assoprei pela cozinha. Todo sangue que estava espalhado pelo chão e incrustado nas paredes curiosamente se limpou. Minha cabeça começou a doer e eu desmaiei, e quando acordei, estava fugindo da policia em um 4X4 pelas estradas do Texas, acompanhado de uma linda garota. Seu nome, eu não posso falar, já que sua mãe protetora não pode nem imaginar que eu existo. Um dia eu conto que ela é...



Fim

sexta-feira, 17 de junho de 2011

O Tumulo de Richard Fynegan



Era uma madrugada triste e fria de um setembro. Sentado então sobre o tumulo de Richard Fynegan Bilu observa o negro horizonte iluminado pela luz prateada da lua enquanto ouvia vozes saindo daquele sepulcro maldito. Vozes de agonia e desespero. Gritos de pavor, pânico, sofrimento que ecoavam como um fade out  de um mundo distante, enfeitado por doenças, crimes, inundado por sangue inocente e povoado por humanos de vidas desgraçadas.


Mas, era na verdade apenas um jovem com olhos de um demônio que sonhava, contemplando o vazio e ouvindo as vozes de seu interior em meio a túmulos recheados de podres cadáveres em decomposição.  Naquele terreno com corpos enterrados e debaixo daquele céu que carregava uma névoa úmida, aquele pobre rapaz procurava alguma coisa. E então naquele instante ele  encontrou.


Curiosamente a parte superior do tumulo se abriu e Bilu devido à força peso foi atraído para o interior da cova. Rodeado por uma parede de tijolos úmidos, caiu de costas no gelado chão do inóspito ambiente. A tampa se fechou e a escuridão prevaleceu. A mesma voz carregada de fúria quebrou o silencio do tenso momento. Bilu ouvia a voz calmamente enquanto  inutilmente tentava se levantar, mas em vão.


- Por que diabos veio até aqui ouvir meus pensamentos? Pryde não te avisou que é um caminho sem volta?


Nesse momento um gato siamês sentou ao seu lado  e disse:


“Não se preocupe, comigo aconteceu o mesmo.” Á propósito este gato era Tuchê, um gato que Bilu tinha e vigiava as portas do cemitério, mas um dia, misteriosamente desapareceu.


Uma pequena porta, do tamanho de um bueiro se abriu e Tuchê se foi.  Neste momento quatro serpentes entraram no buraco e se enrolaram sobre as pernas e braços do menino, imobilizando-o. Em seguida dois grandes escaravelhos apareceram e entraram um em cada olho de Bilu. A dor era terrível e foi assim que ele ficou sem olhos. Os Besouros saíram e uma  fila de pequenos insetos surgiu de modo que um por um entravam pelo olho direito e saiam pelo olho esquerdo, cada inseto arrancava um pedaço de suas pequenas idéias nutrindo-se do farto cérebro do rapaz. As serpentes seguiram o mesmo caminho. Bilu já não se movia mais, nem respirava. Eis que então surgiu engatinhando um bebê com dentes de onça e com uma faca na mão, e a aquela voz doentia ordenou:


- Arranque todos os órgãos vitais, o demônio não precisa de sarapatel, mas não o deixe casto, as Diabas precisam de diversão.


O maldito bebê cortou uma linha na barriga e arrancou o coração, os intestinos, os rins, o pâncreas a bexiga e tudo que havia dentro naquele saudável corpinho. Com os órgãos, o bebê se alimentou e se foi e a medida que ia, crescia, por que os órgão do bilu eram muito nutritivos. O chão foi lavado com sangue. (como se sangue lavasse alguma coisa).


Depois deste fato consumado uma maquina de embalar a vácuo empacotou bilu. Um arco-iris surgiu em meio as trevas e um buraco negro sugou o corpo do expoente garoto.


Fim






(Precisa de revisão)

segunda-feira, 16 de maio de 2011

meu curriculo



Lazarento Morfético Fiodaputa Desgraçado da Silva

Brasileiro, solteiro, 29 anos, viciado em pedra, farinha, maconha e ácido.ড
Rua das pedras, número 666
João Magico– muita pedraa – SP
Telefone: (11) 6666-6666 / E-mail: fiodaputanarcotraficante@gmail.com.br
 
objetivo

Cargo de Traficante

FORMAÇÃO


·       Pós-graduado em Narcotrafico. IBMEC, conclusão em 2006.
·       Graduado em Administração de Biqueiras. UNICAMP, conclusão em 2003.

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
                         

·       2004-2011 – Biqueria do São Camilo
Cargo: Analista de Tráfico.
Principais atividades: Análise técnica de balanço de substãncias ilicitas, análise de custo de oportunidade de narcotráfico, análise de estudos de mercado das drogas.
Responsável pelo projeto e implantação de processos pertinentes a biqueira . Redução de custos da biqueira de 40% após conclusão.


·       2001-2003 – Boca dos Mano
Cargo: Assistente de Biqueira

Principais atividades: Drogas a pagar e a receber, controle do fluxo de drogas, pagamento de traficantes, consolidação do tráfico mensal.
·       2000-2001 - FEBEN
Estágio extra-curricular com duração de 6 meses junto ao Departamento de Envio de drogas


QUALIFICAÇÕES E ATIVIDADES PROFISSIONAIS


·       Ingrêis – Fruente (crassi scull, 7 dias, conclusão em 2001).
·       Experiência no exterior – Residiu na Colombia durante 6 meses (2004).
·       Curso Complementar em Gestão de Investimentos de Tráficos de Tóxico Variáveis (2004).
·       Curso Complementar em Direito dos Traficantes (2007).


INFORMAÇÕES ADICIONAIS
·       Premiado com o título de Traficante Destaque do São Camilo – Menção Honrosa (2007)
·       Disponibilidade para mudança de cidade, estado, país ou planeta






sexta-feira, 6 de maio de 2011

Noite de Terror E Pânico!



Em uma noite fria e úmida de inverno após acordar de um cochilo, abri a janela do meu quarto. Ainda faltavam alguns segundos para que o relógio apontasse para meia noite, e em meio aos túmulos, Pryde vagava sozinho com seu machado na mão sob a forte luz clara da lua cheia que estimulava os uivos dos carniceiros coiotes. Um vento frio soprava e punha movimento na massa de neblina que atribuía à noite um clima macabro. Corujas e abutres mantinham-se acordados na esperança de se alimentarem. Nada era mais perfeito para esta alma que havia sido amaldiçoada pelo demônio, instantes antes de ser expulso do inferno após derrotar o capeta em um jogo de xadrez. E La estava ele, meu mais compreensivo amigo em busca do seu maior desejo naquele momento.


Foi vendo esta cena que me coloquei a pensar na estranha causa que havia tirado meu sono e me levado a abrir a janela. Busquei toda informação possível e impossível na minha memória. Vasculhei cada elemento de armazenamento de informação, de maneira meticulosa a fim de estabelecer ao menos um ponto de partida pra uma informação , mesmo que fosse a menos relevante. Não tive sucesso, em nenhuma tentativa.


Então eu continuei observando o vago e vazio olhar de Pryde, que naquele momento estava caminhando minha direção. Ele pulou o muro e se aproximou da minha janela e ficou frente a frente comigo. O convidei para entrar, mas se recusou, pois havia visto minhas duas gatinhas, Thifany e Bruna, dormindo confortavelmente em minha cama. Pryde era Sereno, calmo e atencioso, sempre disposto a me ajudar ou passar longas horas dispondo de sua agradável companhia. Ele me contava detalhes intrínsecos da personalidade do capeta, coisas totalmente diferentes das falsas histórias que a bíblia e a igreja nos impõem. Contava da sua vida como ser humano bem antes de ter sua vida abreviada na época da inquisição por ter tocado uma quinta diminuta em seu violino em um belo hino da igreja. Impiedosamente foi condenado a fogueira e mandado para o inferno. Confesso que fico chateado em ouvir histórias assim e é uma pena ver uma pessoa de alma tão bondosa ter sofrido injustamente.


Esqueçamos um pouco essa sub-rotina que me fez fugir do assunto principal. Pryde sabia que um micro ônibus lotado com algumas mulheres loiras iria parar naquela rua, vitimadas por um pneu furado. Ele sabia de muitas coisas que não temos capacidade de entender, e possuía muita inteligência sobrenatural e sabendo disso eu concordei em ajudá-lo a saciar seu desejo. Peguei minha foice, pulei a janela e corremos para trás do muro do cemitério. Fica mos aguardando o ônibus parar. Passaram-se poucos segundos e então um ônibus velho surgiu da esquinas exalando uma fumaça fedorentissima pelo escapamento e como Pryde imaginava, parou exatamente em nossa frente. Pulamos o muro e uma pobre e meiga menina de olhos azuis e cabelos da cor do girassol abriu a enferrujada porta da van. Ela se assustou com nossas faces de cães famintos e tentou escapar. Desviou-se do machado afiado de Pryde, mas suas canelas foram amputadas pela lamina da minha foice. Enquanto ela gemia Pryde dividiu sua cabeça em muitos pedaços e deixou uma trilha de sangue pela rua. Havia mais vitimas no Busão que amedrontadas seguravam a porta. Sim, todas elas viviam o maior drama de suas vidas. A pequena escada do ônibus acabava em uma rua escura de destruição e medo.


O pesado machado de Pryde derrubou a porta do ônibus. Ele invadiu o interior do veiculo e começou o massacre com machadadas certeiras destruindo os sonhos de todas aquelas estudantes de artes plástica da PUC de campinas, curiosamente, todas loiras. Eu entrei logo atrás dando suporte. Pryde deixava algumas vitimas para minha diversão. Em cada golpe que eu dava em cada grito que eu ouvia, era uma satisfação indescritível. Assassinar covardemente loiras estudantes foi o maior presente do meu melhor amigo. Pelo assoalho do carro escorria sangue e se derramava na rua como uma bica. Sangue torrencial se espalhando no chão. Que alegria! Tanto minha como de Pryde... Todos aqueles gritos ecoavam como uma promessa de um mundo melhor. Logo após beber um pouco do sangue e comer alguns pedaços de coração feminino, eu meu parceiro oferecemos os cadáveres para os coiotes, os urubus e as corujas que contemplavam nossa colheita. Isso que eu chamo de obra divina, algo que podemos nomear de santa ceia.


Naquele momento de felicidade plena e absoluta me despedi do meu amigo que seguiu para seu sarcófago. Voltei para meu quarto e deitei na minha cama, ao lado de Bruna e Thifany. Fechei meus olhos e pude ver todas aquelas meninas correndo felizes em um bosque, estavam livres, e sentindo-se completas... Graças a Bilu e Pryde.





quinta-feira, 21 de abril de 2011

O Assassinato de Helen Bradley e aTortura de Scoth Russel

Billú Chegou cedo no seu apartamento. Não eram 10 da madruga ainda. Sentiu um cheiro de café descafeinado ao abtrir a porta da sala e  deparou com um casal de criancinhas albinas sentadas em seu sofá preferido, feito com couro de lagartixa canadence e madeira de Jacarandá de Morungaba do sul.
Até aí tudo bem, sentiu vontade de sentar, sentou, na praça publica é assim também. O fato que irritou Billú foi a presença das crianças albinas tomando café descafeinado e sentados em seu sofá preferido.
Porra meu, a sala não é uma praça pública.
O mais interessante é entender a presença dos guris , algo que não fica tão evidente a primeira  vista. O que elas estariam fazendo ali? seriam seus filhos, sobrinhosos ou algo assim? Nada disso, ele não tinha filhos, irmãos, nem parentes nem amigos nem familia. O apartamento não tinha janela, somente uma porta trancada com três chaves, cinco senhas eletrônicas somente liberadas a partir da retina, impressão digital, flatulências e hemoglobina Billuniana. Ninguem poderia entrar, Mas como ratazanas que entram pelo cano da privada, elas estavam lá e ainda assistiam o DVD, How the West Was Won, do Led Zepelin, Patrimônio de sua ciumenta coleção.
Billú não pensou. Sacou de seu bolso suas armas poderosíssimas: Um estilingue feito com tripa de mico americana e o tradiconal Y retirdao de um galho de uma goiabeira quando Billu caiu em Paris do Missil que o levaria para Saturno. A munição eram grandes esferas de rolamentos, fabricados no japão, que ele desmontou de um eixo de um Buncher duplo twister. A face de Billú que naquele momento esbanjaba crueldade potencializou a cena do assassinato. Foram sete esferas arremessadas covardemente contra a nuca de Hellen, todas certeiras, e sem tempo de reação, tando dela quanto de seu irmão.
Uma vitima já estava estendida, morta cruelmente. O próximo passo sería a tortura de Scoth.
Enquanto o cranio de Hellen se esvaia em sangue e Scoth ímovel traumatizado pela tragédia ocorrida, sua feição implorava por piedade e Billú haha, impiedoso, arrancou de seu bolso uma colher de chá e partiu em direção de Scoth, introduzindo a colher  em seus olhos e arrancando-os. O garoto gemia e pedia que billu parasse. Então Depois de mastigar os dois olhos, introduziu o garfo na narina direita de Russel e empurrou o resto com a palma da mão. O moleque branquela caido no chão se retorcia e para finalizar o ato Billú pulou sete vezes na cabeça do albino. Os dois corpos infantis decoravam a sala do apartamento.
Feito isso, Bilu dirigiu-se até cosinha e tomou uma xicara do então café descafeinado, preparado por Helen, uma misteriosa criança que aparecera em seu lar.
O desfecho dessa estória de dá com o sorriso sádico de Billu e o brilho satânico de seus olhos, ao notar que o que havia de fato na xícara, não era café, mas o sangue das pobres crianças.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Oração do Billu.

Creio em Bilu todo poderoso
Criador do Céu e da Terra.
Creio que Billu é o nosso senhor.
Que foi concebido pelo poder das forças ocultas
forças essas criadas por ele
Amanheceu bêbado caido na rua
fui crucificado capado e enforcado.
Desceu na mansão dos mortos
Entrou no inférno.
Está mergulhado numa piscina cheia de loiras
Onde nutri seu corpo alma e espirito

Creio no sací pereré
Na mula sem cabeça
Na cartomante maldita do diabo
Na churrasqueira e na carne
e nos pastores da igreja universal.

Amém

quinta-feira, 10 de março de 2011

Trecho de o canto da sereia, der ogério Skylab

Já sei que vc foi e ficou em São Paulo( capital) num hotel em Pinheiros chamado Golden Tower.


Ou seja, o caso já vem acontecendo há algum tempo.

Viu a armadilha que vc entrou?

Se apaixonou, não foi? Pensou que tinha o controle, mas nós sabemos o quanto esses joguinhos são perigosos.

O nosso casamento chegou ao fim.

E vc dizendo que preferiria morrer na minha frente prá não me ver morrer!

Como vc me enganou e se enganou! Eu sempre desconfiei de gente que diz muito fácil¨Eu te amo¨.Tô muito triste.

Acho que este é o dia mais triste da minha vida, mas eu vou ficar bem.

Sempre gostei da vida

domingo, 6 de março de 2011

Nota de Falecimento

Foi encontrado na manhã do último domingo (06/03), Em Itu, o  corpo do guitarrista e estudante Bilu. O garoto estava em um hotel de luxo (Pousada do Tatu) de férias.

Funcionários do local encontraram seu corpo  no quarto, sozinho, e ainda não se sabe o motivo de sua morte. Uma autópsia foi realizada na cidade de Morungaba, e o resultado ainda não foi divulgado.
Bilu era muito jovem, estava gravando seu primeiro Disco solo e sonhava em terminar a faculdade de engenharia.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Morto

"
"Música suave
Música tranquila
 Uma flauta doce
No céu um arco-iris
De manhã cedinho
 Bilu foi encontrado
 Cheio de formigas
 E carbonizado."

Texto de Rogério Skylab, Foto de Gisele Dias, Cadáver Bilú...

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Um garoto de ouro

Entrei no bar do Peidorreiro Leproso e pedi uma garrafa de cerveja skinheadskariol...Até aí tudo bem, mas quando eu enchi o copo e apreciei o sabor senti um leve gosto de feses amargas no pastoso liquido da bebida. De imediato pensei: “ que merda está esta droga”.


Mesmo assim acabei por beber todo o conteudo do frasco de vidro levemente translucido, pois já havia pago mesmo. Neste mesmo dia quando fui assistir o jornal racional uma das noticias era que havia um vazamento em um encanamento antigo de uma fossa nas proximidades da fabrica envazadora das garrafas daquela cerveja o que havia de fato contaminado todos os reservatórios . Estava explicado o sabor diferente que havia eu experimentado

No dia seguinte marquei alguns exames como de fezes, urina e sangue para me conscientizar do meu pleno estado de saúde póz-beber cerveja misturada com bosta. Qual não foi minha surpresa, a única coisa diferente encontrada no meu organismo era uma absurda quantidade de ouro correndo junto com meu vermelhopaixãosangue dentro das minhas veias. Este curioso caso chamou a atenção da comunidade cientifica do mundo inteiro, pois se tratava de um caso absurdo, inexoravelmente intangível dentro de um contexto humano. Abriu-se então uma enorme necessidade de uma pesquisa profunda para desvendar o estranho e milagroso fenômeno do meu organismo.

Entretanto, como se tratava do organismo do Bilú e não do organismo de uma ratazana de esgoto ou de laboratório, eu determinei que nenhum cientista louco iria pesquisar meu ilustre e perfumado corpo. Cessaram as pesquisas e imediatamente passei a degustar uma rica e saborosa dieta baseada nas minhas próprias feses e quando não "bostava", comia qualquer merda que visse na frente. Apartir disso iniciei algumas sessões de hemodiálise para retirar o excesso de ouro que corria na minhas veias.

Meses depois, dentro do meu quarto encontravam estocadas algumas toneladas de ouro 18 ki lates mais que qualquer cachorra graduada em lati mento canino de cachorros. Foi assim que consegui toda minha fortuna para comprar alguns castelos na Suécia e na escócia, minha coleção de aviões e helicópteros. Uma ilha só minha na Califórnia, um pedaço da lua, um pedaço do sol, uma galáxia distante e outros tantos de coisas que e admiro.

Agora você já sabe o motivo pelo qual muitas vez é atribuída a minha pessoa a seguinte expressão. “Bilú, um garoto de ouro!”

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Mundo Moderno

A aberração da natureza em formato de ser humano
Um cu em cima do nariz e a boca no lugar do cu
Se ajoelha pra cagar e senta pra vomitar
Essa é a triste vida de quem fala com a bunda
Nas refeições leva o garfo no rego
Pra limpar o rabo, papel higiênico na testa.
Se sentar não consegue falar, e o terceiro olho é cego.
As palavras saem da bunda
A bosta vaza da cabeça
Coceira no cu,  ou coceira na testa?
Sabor de comida na bunda
Dor da hemorróida na testa
Nosso tempo e nossa geração
Mundo novo,  mundo moderno




  

domingo, 9 de janeiro de 2011

Bruna Tadin

Baseado em fatos reais
Bruna Tadim de Sousa uma Menina com fortes tendências depressivas, filha de um casal de classe média baixa negativa, terceiro quadrante da região não dopada do sul catarinense do estado de são Paulo sempre foi caseira, bem obediente estudiosa e educada.

Tinha um grande sonho. Se tornar professora e assim poder passar aos seus alunos o conhecimento que eles tanto precisam. Como ela era pobre e não tinha dinheiro pra comprar porra nenhuma, estava então procurando uma forma de ganhar uns trocos.

Saiu incessantemente em busca de qualquer emprego que lhe fosse conveniente. Em uma certa noite, ela recebeu um telefonema de um suposto colega de escola que então tinha oferecido um emprego em uma loja. Minutos depois pediu autorização dos pais para que fosse se encontrar com o novo patrão e buscar seu uniforme para iniciar sua jornada de trabalho no dia seguinte. Foi a primeira e ultima vez que saiu de casa sozinha. Seus pais estão esperando-a até hoje, e se você tiver noticias dela, deixe um scrap no Orkut e a famiia em breve te gratifica.

Fim

sábado, 8 de janeiro de 2011

arrancou o coração do vovozinho

Era uma noite fria de quarta feira
Um vagabundo viciado em crack
Feição de jogador de futebol das favelas brasileiras
Estava deitado no sofá da pequena casa assistindo TV
No sofá ao lado o casal de avós, sentados.
Iniciou-se a discussão. (não sei o motivo)
A velhinha correu pra desligar a TV
Enquanto isso só ouviu um grito:
“não me mate por favor”
Tarde de mais.
O cadáver estava no chão com o peito escancarado
Em meio ao sangue derramado pela casa
O coração do vovô imóvel.
O garoto foi preso, não tinha 20 anos.
fim

Essa é uma história real, aconteceu por ai, também pode acontecer com você.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

CÓPIA BARATA.

ALGUM FILHO DA PUTA ENGRAÇADINHO E OPORTUNISTA SE APROVEITOU DO MEU NOME ARTISTICO E FICOU FAMOSO NO BRASIL.
GOSTARIA DE RESSALTAR QUE TRATA-SE DE UMA CÓPIA BARATA, SEM REFERÊNCIA Á MINHA PESSOA. SOBRETUDO GOSTARIA DE ENFATIZAR A MENSAGEM DELE.
"BUSQUEM CONHECIMENTO".
É ISSO AÍ!

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Cinzas

Hoje de manhã quando eu saí para trabalhar
O sol bocejou e cuspiu em minha cabeça
Uma incandescente bola de fogo
Derreteu meus neurônios e
Fez meu corpo entrar em combustão
Sai correndo em alta velocidade
Aos poucos perdi o movimento uniformemente acelerado
Sem vida meu corpo caiu no chão
Um corpo carbonizado,
Então só restaram cinzas na contramão
As cinzas voaram
Perderam-se pelo ar
Irritaram os olhos verdes da suja menina loira que chorava num colchão
Caiu na sopa e no macarrão
Entrou nos ouvidos dos velhos e se misturou com cera
Caiu no mar, reagiu com cloreto de sódio, virou petróleo e
Perdeu-se por aí
Não restou nada de mim

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Fred!!!

Frederico era um jovem rapaz que trabalhava como vendedor de caixão. Acordava todo dia as cinco da manhã para pegar o metrô e ir ao trabalho. Andava ainda mais 37 minutos por caminhos sombrios debaixo das trevas até chegar na funerária.

Um certo dia com a mesma rotina dos 14 anos de empenho naquele mesmo emprego percebeu que as vendas haviam sofrido uma queda e então começou a ficar preocupado. Era pai de família e sustentava cinco filhos com severos problemas mentais crônicos e fatais. Morria de medo que seu malvado patrão o demitisse.

Para que as vendas tivessem uma ascensão, o vendedor teve uma brilhante idéia. A funerária funcionava ao lado de um grande shopping Center. Como muitas pessoas freqüentavam aquele lugar, era dali que Fred aumentaria suas vendas de caixão.

Começou então a planejar seu diabólico plano da morte. Era um sexta feira as duas horas da tarde e passeavam pelo shopping um antro de emos histéricos, cintilantes e radioativos.

Comeu cinco quilos de ovo , dez quilos de bacon estragado frito e aguardou uma reação química acontecer dentro do seu estomago e então se transformar em um monstro horrível cheio de dentes podres para exalar peidos fatais a quilômetros de distancia. Quando estava com o bucho preparado, ele direcionou sua bunda para a porta do shopping .
Respirou fundo e direcionou um gás fedorentíssimo no interior do maior centro disseminador de modas inúteis e mesquinhas. Toda aquela gente feia e maldita que ali transitava começou a mudar de cor e a implorar por ar puro com a semblancia de piedade que nem mesmo cristo fez enquanto era esquartejado e enforcado na cruz na avenida paulista. Não sobrou um ser vivo. Nem mesmo as baratas. Nem mesmo Keith Richards sobreviveria ali. Não se passou mais que quinze minutos e todos já estavam todos mortos, todos espalhados pelos 17 andares do prédio Diabólico.
No Momento que o IML chegou acompanhado da policia cientifica e dos peritos surgiu uma duvida complexa, mas com uma resposta simples.Onde vamos conseguir tantos caixões pra enterrar todos esses corpos?
A resposta estava estampada do outro lado da rua: “Funerária Descanso Do Além”
Foi o maior recorde de venda de Fred e desde então este ficou milionário
Hoje ele é um empresário muito conhecido no Brasil.
Então meu caro leitor, você deve estar muito curioso pra saber quem é ele.
Seu nome é Silvio Santos.
Pois então....essa foi a história de vida de uma pessoa de garra, perseverança e fé que teve o alicerce de sua vida cravado em ovos e bacon estragado.
 Pense nisso.


 Escrito por Bilú  em 5/11/2009


Inverno Bem Nutrido

La estava indo então para a casa da sua avó, aquele garotinho de pernas e braços tão delicados, tão finos como um palito de churrasco. Aquele pobre menino que usava shorts vermelhos, por cima de uma cueca empreguinada em feses, urina e suor , junto com uma camiseta branca amarelada e amarrotada. Ele ia em direção a casa da vovó.


Aparência de menino pobre que não tomava banho, mas mesmo assim estava indo visitar sua vovozinha. Parou no meio da rua olhou para o céu, sentiu os reflexos do sol cegando seus olhos cor de doce de leite. Respirava com dificuldades devido a uma doença pulmonar, enquanto escorria pelo seu rosto pálido algumas gotas de suor, que brotavam feito chuva da sua prurida pele. O pobre e feio menino continuou sua caminhada.


Pisou na bosta do cachorro , escorregou , caiu e bateu com o crânio no chão. Teve morte cerebral. Pobre menino: ficou por ali mesmo sem chegar ao seu destino. Passou um cachorro faminto, lambeu seu rosto. Foi embora, deixou aquele pequeno cadáver intacto.


Os urubus o rodearam, sentiram o podre aroma da carniça, mas nada fizeram também. Chegaram as formigas e dominaram o corpo que naquele momento já fedia muito.Este foi o destino do corpo do menino, que a propósito se chamava Bilu. Parece uma história triste, mas felizes das formigas que estarão bem nutridas no próximo inverno.

Veneno...

Peido fedido que habitava minhas tripas
Saiu ainda quente pelo buraco do meu cu
Misturou-se com o oxigênio e entrou no seu pulmão
Irritou os teus olhos. Envenenou-te
Deixou-te com ânsia de vomito
E te fez perder a consciência
Embriagado pelo meu peido
Sem respiração você se sente sufocado
Mas não é nada mais que um sintoma da paixão
Peido fatal da morte
Para o viciado, não existe tratamento
Aos poucos consome os teus neurônios
Não é droga, não é remédio
Mas tudo que você precisa para manter-se vivo
É inalar meu singelo peido envenenado